sábado, 15 de maio de 2010

Brinquedos e Brincadeiras




Trabalhei com o projeto "BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS" na semana de 10/05 a 14/05,com minha turma de 2º ano. Este projeto teve por finalidade proporcionar aos alunos um ambiente lúdico, facilitando a integração entre eles e modificando o quadro de agressividade tão comum hoje em dia. Descobrindo outras formas de expressar-se, o aluno vai se sentindo mais feliz e percebendo os outros como companheiros para desenvolver brincadeiras e jogos, gerando assim, diversos momentos de sociabilidade.
Para a criança é importante que seu corpo e sua mente estejam em movimento, impulsionados pelo prazer da ação que realiza em uma constante situação de entusiasmo, diálogo e comunicação.
Distanciando-se dos problemas do dia-a-dia e absorvidos pela brincadeira, os alunos, vão pouco a pouco reestruturando sua afetividade, comportamento e compreensão da realidade. As brincadeiras proporcionam momentos de liberdade...
No mundo infantil, quem brinca, brinca pra valer, e brincando reencontra a alegria, e, nessa liberdade em poder brincar os alunos vão sendo educados e vão adquirindo novas aprendizagens.
Ao desenvolver o projeto percebi claramente que durante o brincar , ocorreu entre os alunos um processo de troca, partilha, confronto e negociação, gerando momentos de equilíbrio e desequilíbrio, e propiciando novas conquistas individuais e coletivas. Pude constatar que a ação de brincar é fonte de prazer e , ao mesmo tempo fonte de conhecimento.

Na obra "A CRIANÇA E SEU MUNDO", Winnicott faz colocações fundamentais sobre a brincadeira. Dentre elas podemos citar:

"As crianças têm prazer em todas as experiências de brincadeira física e emocional(...)

(...)Deve-se aceitar a presença da agressividade, na brincadeira da criança(...)

A angústia é sempre um fator na brincadeira infantil e frequentemente, um fator dominante.

(...) A brincadeira é a prova evidente e constante da capacidade criadora, que quer dizer vivência.

(...) As brincadeiras servem de elo entre, por um lado, a relação do indivíduo com a realidade interior, e por outro lado, a relação do indivíduo com a realidade externa compartilhada.

Os adultos contribuem, neste ponto, pelo reconhecimento do grande lugar que cabe à brincadeira e pelo ensino de brincadeiras tradicionais, mas sem obstruir nem adulterar a iniciativa própria da criança."



Bibliografia:

WINNICOT .D. W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

Um comentário:

Patrícia_Tutora PEAD disse...

E como brincar é bom... hehehe

Aqui trouxeste teoria com prática, portanto não é necessário que refaças na semana que vem, certo?

Abraços