sexta-feira, 12 de junho de 2009

Autismo


Lendo as postagens no Fórum referente a Autismo,produzido pela interdisciplina: Educação de Pessoas com Necessidades Especiais, achei interessantes as colocações de Paulo Medeiros que explicam que o autismo é classificado como um distúrbio do desenvolvimento humano. A respeito do autismo a ciência ainda diverge e muitas questões se encontram por responder. O autismo não segue o que podemos chamar de padrão, pois apresenta diversas características. Conduto, basicamente o que se observa, geralmente antes dos três anos, problemas para que a comunicação se efetive, assim como na interação com outras pessoas e no emprego do poder imaginativo. É comum que o autista olhe para o outro como se através do seu corpo, justamente porque, para ele, a outra pessoa não se encontra necessariamente presente. Falar com o autista ou chamar pelo seu nome pode nada significar. Eles são indiferentes às pessoas, ou podem demonstrar verdadeiro terror. Contudo, também pode ser observada a passividade durante a tentativa de um contato, e até reações amigáveis. Há ainda aquele autista que age de forma inadequada, não necessariamente dentro do contexto.O autismo afeta certas áreas do cérebro, acarretando uma desordem comportamental, a qual passa pela comunicação e pelos relacionamentos basicamente. A imagem que temos do autista é que eles vivam numa espécie de bolha, isto é, que construam um mundo próprio, silencioso, letárgico e passivo. A bem da verdade, quando uma criança autista fica em um canto, distante, observando outras brincarem, seu distanciamento não se dá pela apatia ou por estar em \"outro mundo\", mas porque a criança tem inabilidade para tomar a iniciativa de iniciar e dar continuidade a uma conversa, indispensáveis em tal contexto. Como todo distúrbio, pude apurar que o autismo tem suas próprias características, que podem variar de um indivíduo para outro:
1. Inabilidade para interagir;
2. Problema para estabelecer e manter contato visual, empregar os ricos gestos e expressões faciais de que dispomos no cotidiano;
3. Extremamente seletivos na socialização;
4. Comportamentos repetitivos;
5. Interesse extremado em um padrão, como o movimento circular por exemplo;
6. Assumem manias, ou seja, rotinas cotidianas;
7. Podem desenvolver interesse por um determinado tema e falar insistentemente a respeito;
8. Movimentos repetitivos, como agitar, girar ou torcer suas mãos;
9. Fixação não no todo, mas em determinada porção, como o cabelo de uma boneca ou uma única roda de um carrinho. Esta mesma fixação pode se revelar em relação a outro ser humano, ficando a tocar em seu cabelo ou sua boca;
10. Surtar quando sua rotina é alterada;
11. Tendência a seguir ao pé da letra o que alguém diz, pela incapacidade de compreender a linguagem figurada ou uma expressão idiomática.

Um comentário:

Unknown disse...

Rita, gostei muito do artigo, pois, tenho uma neta de 4 anos que, está tendo acompanhamento especializado. O artigo serviu para tirar várias dúvidas.

Adorei!!