terça-feira, 30 de outubro de 2007

Filme Doze Homens e Uma Sentença


Doze jurados devem decidir se um jovem,acusado de assassinar o seu pai com uma facada no peito,é culpado ou inocente.Só que onze deles tem a certeza de sua culpa,enquanto o outro não quer votar por culpado por cogitar a possibilidade do réu ser inocente.Não tem a clara certeza de sua culpa,algo que os outros possuem tão claramente, porque faziam pouco caso do ocorrido e queriam se livrar logo do julgamente por interesses pessoais. No decorrer do filme o jurado de número 8,interpretado por HENRY FONDA, busca cada vez mais a certeza dos outros jurados,tentando convencê-los a terem a mesma opinião que a sua,afinal trata-se de uma vida humana que está em jogo,não um item qualquer. Ao assistir o filme fui adentrando cada vez mais na história e acabei por tomar partido igualmente aos jurados , em certos momentos, torcia pela inôcencia do rapaz, pela culpa ou ficava bastante confusa.O filme nos faz ver o quanto pessoas podem tomar resoluções precipitadas sem uma análise correta e verdadeira dos fatos. Somente por causa de algumas evidências não podemos sentenciar alguém. Na verdade temos realmente que analisar os casos com calma e perspicácia.Não é a partir das evidências que vamos julgar os casos ,mas sim realizando uma análise profunda e através de argumentos plausíveis. . Reportando este filme para a nossa profissão como educadores, ele nos faz refletir o que estamos fazendo com os alunos e se estamos utilizando somente as evidências superficiais para analisarmos o seu crescimento em suas aprendizagens. O filme também nos traz situações de reflexões referentes ao preconceito e a injustiça social. Muitas vezes nos deixamos levar por evidências e cometemos injustiças, não podemos tirar conclusões precipitadas, devemos sempre ouvir argumentos ou questionar os fatos para realizar uma análise completa e verdadeira dos acontecimentos, das situações ou das aprendizagens.

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