domingo, 19 de dezembro de 2010
sábado, 20 de novembro de 2010
Hora de Refletir!
Penso que esta mensagem é bastante apropriada para este momento de finalização dos nossos trabalhos.
NÃO DESISTA DOS SEUS SONHOS
'Quando estabelecemos metas específicas é muito maior a nossa chance de conquistarmos nossos sonhos. Dedicação e empenho também são requisitos indispensáveis nessa dura jornada.
No entanto, mais importante do que tudo é acreditarmos efetivamente na própria capacidade de atingirmos os objetivos propostos, fazendo e dando o melhor de nós.
Muitos serão aqueles que, pelas mais variadas razões, colocarão obstáculos em nossa caminhada. Alguns dirão que nosso sonho é uma grande bobagem. Ou, ainda, que se trata de muito esforço à toa. Outros falarão que não somos capazes de alcançá-los e que deveríamos optar por objetivos mais fáceis.
E assim, muitos desistem da luta, por medo, por preguiça ou porque acreditaram nas previsões negativas dos outros.
Porém, nossos sonhos continuarão lá, dentro de nossos corações e diante de nossos olhares. Mesmo que deixemos de nos esforçar para ir ao encontro deles, eles permanecerão fazendo parte de nós, como uma tarefa não cumprida. Projetos nobres e ideais justos não devem ser abandonados nunca.
Convictos de sua importância perante a vida, precisamos de esforço para alcançá-los, não importando quantas tentativas sejam necessárias para isso.
Que o seu dia seja uma bênção, você é muito especial, nunca desista de um sonho ou de um projeto, lembre-se que você é capaz e que o Senhor está sempre ao lado.'
Esta mensagem foi retirada do site:
http://www.mensagensvirtuais.xpg.com.br/mensagem-Nao-desista-dos-seus-sonhos/ (acessado em 20/11/2010)
NÃO DESISTA DOS SEUS SONHOS
'Quando estabelecemos metas específicas é muito maior a nossa chance de conquistarmos nossos sonhos. Dedicação e empenho também são requisitos indispensáveis nessa dura jornada.
No entanto, mais importante do que tudo é acreditarmos efetivamente na própria capacidade de atingirmos os objetivos propostos, fazendo e dando o melhor de nós.
Muitos serão aqueles que, pelas mais variadas razões, colocarão obstáculos em nossa caminhada. Alguns dirão que nosso sonho é uma grande bobagem. Ou, ainda, que se trata de muito esforço à toa. Outros falarão que não somos capazes de alcançá-los e que deveríamos optar por objetivos mais fáceis.
E assim, muitos desistem da luta, por medo, por preguiça ou porque acreditaram nas previsões negativas dos outros.
Porém, nossos sonhos continuarão lá, dentro de nossos corações e diante de nossos olhares. Mesmo que deixemos de nos esforçar para ir ao encontro deles, eles permanecerão fazendo parte de nós, como uma tarefa não cumprida. Projetos nobres e ideais justos não devem ser abandonados nunca.
Convictos de sua importância perante a vida, precisamos de esforço para alcançá-los, não importando quantas tentativas sejam necessárias para isso.
Que o seu dia seja uma bênção, você é muito especial, nunca desista de um sonho ou de um projeto, lembre-se que você é capaz e que o Senhor está sempre ao lado.'
Esta mensagem foi retirada do site:
http://www.mensagensvirtuais.xpg.com.br/mensagem-Nao-desista-dos-seus-sonhos/ (acessado em 20/11/2010)
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Projeto: Vamos Ajudar Nosso Planeta!
Justificativa: Devemos sensibilizar as crianças em relação aos problemas ambientais, mostrando que o futuro está em suas mãos, no ar que respiramos, na água que bebemos, onde e como vivemos. Tudo serve para indicar que atitudes de degradação e deterioração da natureza não podem ser tratadas com indiferença, nem pela sociedade, nem pela escola. Não adianta cobrar do governo e dos outros, atitudes que ainda pessoalmente não conseguimos ter.
Dentro deste projeto foi trabalhada a história infantil: "A Doença da Terra" da autora Maria Aparecida Pinceratti (Curitiba: Arco Íris,1995-2ª Edição, Literatura Infanto Juvenil), a qual proporcionou o desenvolvimento de diálogo sobre os problemas ambientais relatados na história e construção de texto coletivo sobre os motivos da "doença da terra".
Neste mesmo projeto foi apresentada a história infantil: "Por que Economizar Água?" de Jen Green e Mike Gordon. (São Paulo: Scipione, 2004. Coleção valores). Através desta história foram formadas frases com dicas para economizar água , as quais foram escritas em mini-panfletos, para distribuição em outras turmas da escola, na tentativa de conscientizar outras pessoas sobre a importância de todos se preocuparem com este líquido tão precioso que não pode ser desperdiçado.
A literatura infantil, não pode ser utilizada apenas como um pretexto para o ensino da leitura e para o incentivo à criação do hábito de ler, para que a obra literária seja utilizada como um objeto mediador de conhecimento, ela necessita estabelecer relações entre teoria e prática, possibilitando ao professor atingir determinadas finalidades educativas.
Aliar a literatura infantil em uma metodologia de ensino por projetos nas séries iniciais é uma das possibilidades que evidencia bons resultados no ensino da linguagem e em muitas outras áreas de conhecimento. Percorrendo como leitores nas páginas desenvolvidas neste trabalho, depara-se muitas vezes com o desejo de abordar questões essenciais que permeiam o estudo da literatura infantil, da pedagogia de projetos interdisciplinares, da criança, da escola, dos docentes, dos pais, do social, do ético, do filosófico, do psicanalítico, enfim de toda a complexidade presente na discussão do universo literário infantil e pedagógico.
Através deste trabalho, passeia-se rapidamente pelo fantástico e vasto mundo da literatura infantil colocando em relevância questões essenciais para o educador, sensibilizando-o no sentido de valorizar a literatura como instrumento importante para as diversas aprendizagens, podendo ela ser bem contextualizada em um assunto abordado num projeto interdisciplinar, que cria condições para a participação ativa dos alunos em um clima de criação, de descoberta, de colaboração e respeito mútuo, despertando possibilidades para aprendizagens significativas.
Para Joana Cavalcanti:
É importante que o educador compreenda que trabalhar com Literatura infanto-juvenil é formar sensibilidades, provocar olhares, desconstruir contextos, possibilitar caminhos que se abrem para o múltiplo, poético e sagrado universo humano. (CAVALCANTI, 2004, p.123)
Trabalhar com a literatura infantil através de uma ação pedagógica adequada à situação cultural e social da criança, é sem dúvida um desafio constante, pode-se dizer em uma linguagem bastante popular que aliar a literatura infantil à projetos interdisciplinares nas séries iniciais é como "unir o útil ao agradável".
Dentro deste projeto foi trabalhada a história infantil: "A Doença da Terra" da autora Maria Aparecida Pinceratti (Curitiba: Arco Íris,1995-2ª Edição, Literatura Infanto Juvenil), a qual proporcionou o desenvolvimento de diálogo sobre os problemas ambientais relatados na história e construção de texto coletivo sobre os motivos da "doença da terra".
Neste mesmo projeto foi apresentada a história infantil: "Por que Economizar Água?" de Jen Green e Mike Gordon. (São Paulo: Scipione, 2004. Coleção valores). Através desta história foram formadas frases com dicas para economizar água , as quais foram escritas em mini-panfletos, para distribuição em outras turmas da escola, na tentativa de conscientizar outras pessoas sobre a importância de todos se preocuparem com este líquido tão precioso que não pode ser desperdiçado.
A literatura infantil, não pode ser utilizada apenas como um pretexto para o ensino da leitura e para o incentivo à criação do hábito de ler, para que a obra literária seja utilizada como um objeto mediador de conhecimento, ela necessita estabelecer relações entre teoria e prática, possibilitando ao professor atingir determinadas finalidades educativas.
Aliar a literatura infantil em uma metodologia de ensino por projetos nas séries iniciais é uma das possibilidades que evidencia bons resultados no ensino da linguagem e em muitas outras áreas de conhecimento. Percorrendo como leitores nas páginas desenvolvidas neste trabalho, depara-se muitas vezes com o desejo de abordar questões essenciais que permeiam o estudo da literatura infantil, da pedagogia de projetos interdisciplinares, da criança, da escola, dos docentes, dos pais, do social, do ético, do filosófico, do psicanalítico, enfim de toda a complexidade presente na discussão do universo literário infantil e pedagógico.
Através deste trabalho, passeia-se rapidamente pelo fantástico e vasto mundo da literatura infantil colocando em relevância questões essenciais para o educador, sensibilizando-o no sentido de valorizar a literatura como instrumento importante para as diversas aprendizagens, podendo ela ser bem contextualizada em um assunto abordado num projeto interdisciplinar, que cria condições para a participação ativa dos alunos em um clima de criação, de descoberta, de colaboração e respeito mútuo, despertando possibilidades para aprendizagens significativas.
Para Joana Cavalcanti:
É importante que o educador compreenda que trabalhar com Literatura infanto-juvenil é formar sensibilidades, provocar olhares, desconstruir contextos, possibilitar caminhos que se abrem para o múltiplo, poético e sagrado universo humano. (CAVALCANTI, 2004, p.123)
Trabalhar com a literatura infantil através de uma ação pedagógica adequada à situação cultural e social da criança, é sem dúvida um desafio constante, pode-se dizer em uma linguagem bastante popular que aliar a literatura infantil à projetos interdisciplinares nas séries iniciais é como "unir o útil ao agradável".
Bibliografia:
CAVALCANTI, Joana. Caminhos da Literatura Infantil e Juvenil: dinâmicas e vivências na ação pedagógica. São Paulo: Paulus, 2004.
domingo, 7 de novembro de 2010
Projeto Contos de Fadas
Justificativa: Levando em conta o fato de toda a semana os alunos retirarem livros na biblioteca para realizarem leituras em casa, chamaram-me a atenção as obras retiradas, que na maioria das vezes são Contos de Fadas. O Patinho Feio, Os Três Porquinhos, Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, Pinóquio, Peter Pan, João e Maria e a Pequena Sereia são as preferidas dos alunos. Tendo em vista esta preferência da turma resolvi trazer para a sala de aula, de maneira lúdica e em atividades diversas integradas em algumas disciplinas, o mundo Mágico dos Contos de Fadas.
Os contos de fadas são histórias muito interessantes porque as crianças se identificam com elas, e passam a querer ouvi-las incontáveis vezes, por sentir que naquele personagem há algo semelhante ao que vive ou sente no momento.
Cito agora, alguns trechos esclarecedores da Obra "Como e por que ler Clássicos Universais desde cedo" de Ana Maria Machado:
Clássico não é livro antigo e fora de moda. É livro eterno que não sai de moda.
O primeiro contato com um clássico, na infância e na adolescência, não precisa ser original. O ideal mesmo é uma adaptação bem-feita e atraente.
Muita gente fala em prazer da leitura, mas às vezes essa noção fica um pouco confusa. Claro existe um elemento divertido, de entretenimento, em acompanhar uma história engraçada, emocionante ou cheia de peripécias. É uma das alegrias que o livro pode proporcionar, mas essa é apenas a satisfação mais simples, evidente e superficial. Há muito mais do que isso. Muito mesmo, como sabe qualquer leitor. (...) a leitura dos bons livros de literatura traz também ao leitor o outro lado dessa moeda: o contentamento de descobrir em um personagem alguns elementos em que ele se reconhece plenamente. Lendo uma história, de repente descobrimos nela umas pessoas que, de alguma forma, são tão idênticas a nós mesmos, que parecem uma espécie de espelho. Como estão, porém em outro contexto são fictícias, nos permitem um certo distanciamento e acabam nos ajudando a entender melhor o sentido de nossas próprias experiências. Essa dupla capacidade de nos carregar para outros mundos e, paralelamente, nos propiciar uma intensa vivência enriquecedora é um dos grandes prazeres de uma boa leitura. (MACHADO, 2002, p.15, 19 e 20)
Os contos de fadas são histórias muito interessantes porque as crianças se identificam com elas, e passam a querer ouvi-las incontáveis vezes, por sentir que naquele personagem há algo semelhante ao que vive ou sente no momento.
Cito agora, alguns trechos esclarecedores da Obra "Como e por que ler Clássicos Universais desde cedo" de Ana Maria Machado:
Clássico não é livro antigo e fora de moda. É livro eterno que não sai de moda.
O primeiro contato com um clássico, na infância e na adolescência, não precisa ser original. O ideal mesmo é uma adaptação bem-feita e atraente.
Muita gente fala em prazer da leitura, mas às vezes essa noção fica um pouco confusa. Claro existe um elemento divertido, de entretenimento, em acompanhar uma história engraçada, emocionante ou cheia de peripécias. É uma das alegrias que o livro pode proporcionar, mas essa é apenas a satisfação mais simples, evidente e superficial. Há muito mais do que isso. Muito mesmo, como sabe qualquer leitor. (...) a leitura dos bons livros de literatura traz também ao leitor o outro lado dessa moeda: o contentamento de descobrir em um personagem alguns elementos em que ele se reconhece plenamente. Lendo uma história, de repente descobrimos nela umas pessoas que, de alguma forma, são tão idênticas a nós mesmos, que parecem uma espécie de espelho. Como estão, porém em outro contexto são fictícias, nos permitem um certo distanciamento e acabam nos ajudando a entender melhor o sentido de nossas próprias experiências. Essa dupla capacidade de nos carregar para outros mundos e, paralelamente, nos propiciar uma intensa vivência enriquecedora é um dos grandes prazeres de uma boa leitura. (MACHADO, 2002, p.15, 19 e 20)
O projeto envolvendo os Contos de Fadas foi bastante rico, pois proporcionou aos alunos muita imaginação, curiosidade, reflexão sobre a realidade, busca pelo conhecimento, desenvolvimento da linguagem, além de trabalhar as emoções, a atenção e a observação.
As histórias trabalhadas pelos alunos foram Pinóquio, Chapeuzinho Vermelho, Patinho Feio, Os Três Porquinhos e Branca de Neve.
Realizamos atividades bastante diversificadas a partir das mesmas, como: teatro de fantoches, criação de histórias diferentes embasadas nas originais, construção de adições e multiplicações, estudo de diferentes moradias, pesquisa sobre animais ovíparos e vivíparos, brincadeiras musicais, reescrita das histórias, trabalhos em dobradura e outras atividades.
Bibliografia:
MACHADO, Ana Maria. Como e porque ler os clássicos universais desde cedo – Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Literatura em Projetos Interdisciplinares
•LITERATURA INFANTIL EM PROJETOS INTERDISCIPLINARES
Através da utilização da literatura infantil interligada a um ensino por projetos, a aprendizagem poderá ganhar um sentido bastante amplo, completo e rico pois a educação deve ser um espaço para descobertas obtidas através da participação e colaboração ativa de cada aluno com seus parceiros em todos os momentos, possibilitando assim, a construção de sujeitos autônomos e cooperativos, críticos, sensíveis e preocupados com situações vivenciadas por si e pelos outros.
A CONTRIBUIÇÃO DA LITERATURA INFANTIL EM PROJETOS INTERDISCIPLINARES NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Em projetos interdisciplinares, o confronto de opiniões, a motivação, as interações sociais, o trabalho cooperativo e a exploração dos sentimentos, das emoções e da sensibilidade, possibilitarão à criança condições que asseguram o caráter formativo das atividades, através de uma boa orientação do professor.
Cabe aos professores, acreditarem e terem esperança de que a escola pode ser atualmente, o melhor espaço para que ocorra uma mudança cultural de idéias e valores, e isso poderá ocorrer, através da literatura e da pedagogia de projetos, que unidas abrem portas para o reconhecimento e o conhecimento de infinitos mundos: dentro e fora de nós mesmos e de interação com os outros.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) da Língua Portuguesa mencionam o ensino por meio de projetos. Segundo os autores:
Os projetos são excelentes situações para que os alunos produzam textos de forma contextualizada - além do que, dependendo de como se organizam, exigem leitura, escuta de leituras, produção de textos orais, estudo, pesquisa ou outras atividades. Podem ser de curta ou média duração, envolver ou não outras áreas do conhecimento e resultar em diferentes produtos: uma coletânea de textos de um mesmo gênero (poemas, contos de assombração ou de fadas, lendas, etc, um livro sobre um tema pesquisado, uma revista sobre vários temas estudados [...]. Os projetos além de oferecerem reais condições de produção de textos escritos, carregam exigências de grande valor pedagógico: podem apontar a necessidade de ler e analisar uma grande variedade de textos e portadores do tipo que se vai produzir: como se organizam, que características possuem ou quais tem mais qualidade[...]; por intermédio dos projetos é possível uma intersecção entre conteúdos de diferentes áreas: por um lado, há os projetos da área da Língua Portuguesa que, em função do objetivo de trabalhar com textos informativos, privilegiam assuntos de outras áreas [...]; os projetos favorecem o necessário compromisso do aluno com sua própria aprendizagem. (PCNs, 1997, v.2, p.70-72).
Pode-se aproveitar um projeto que esteja sendo trabalhado, referente a um determinado assunto, e pensando nisso encaixar um livro, afinal, encontra-se atualmente uma diversidade muito grande de obras literárias, com diferentes narrativas que podem ser aproveitadas em variados temas escolhidos nos projetos iterdisciplinares. O conteúdo dos livros serve para divertimento e também para explorar temas, os mais diversos, ligados direta ou indiretamente às áreas do conhecimento e aos temas transversais.
As histórias infantis são grandes responsáveis pela aprendizagem, de uma forma lúdica elas estimulam a aquisição da leitura e da escrita, transmitem valores essenciais à convivência humana. Cada vez que são contadas de forma criativa, transcendem o universo ficcional, pois agregam conhecimentos ideologias e ressignificam o mundo.
Bibliografia:
BRASIL. Ministério da Educação: Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa, v. 2, Brasília: MEC/SEF, 1997.
sábado, 23 de outubro de 2010
Alfabetização e Letramento
A alfabetização é o processo de contínua descoberta, reconhecimento, relacionamento , interpretação e interiorização da língua escrita.
A criança deve atuar como sujeito do processo de aquisição da língua escrita, por isso tenho ela como um ser ativo na aprendizagem da leitura/escrita, mediante interação com o meio, com o outro e consigo mesma.
Procuro gerar ações, vivenciar com as crianças temas interessantes, estimulando-as com atividades prazeroras de leitura/escrita, utilizando muitas vezes a literatura infantil em projetos interdisciplinares, tentando assim, buscar o sentido daquilo que se lê e escreve, interagindo com o objeto de conhecimento que é a linguagem (oral, escrita, plástica, etc.) trocando conhecimentos e estabelecendo relações com as outras áreas de aprendizagem (interdisciplinariedade).
Destaco, partes do texto LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO, estudado na interdisciplina Fundamentos da Alfabetização – Eixo II - Profª Annamaria Rangel e Profª Jaqueline Picetti:
"Um sujeito letrado é aquele que se envolve em práticas sociais de leitura e escrita.
Uma criança, que mesmo ainda não dominando a técnica da leitura e da escrita, folheia livros, jornais, revistas... finge lê-los, brinca de escrever, escuta histórias lidas por outro, está rodeada de material escrito e percebe seu uso e função, pode ser considerada letrada, pois já entrou no mundo do letramento. Embora, seja considerada analfabeta, pois ainda não aprendeu a ler e escrever.
Uma pessoa letrada é aquela que, além de aprender a ler e a escrever, faz uso dessa aprendizagem, envolves=se em práticas sociais de leitura e escrita. Acredita-se que, essa pessoa, ao tornar-se letrada, muda seu lugar social, seu modo de viver na sociedade, sua inserção na cultura, sua forma de relacionar-se com as outras pessoas, com o contexto etc. Esse processo de letramento pode trazer ao sujeito conseqüências lingüísticas, conforme já mostraram algumas pesquisas: uma pessoa letrada fala de forma diferente de uma iletrada ou analfabeta; depois de concluído o processo de letramento, há adultos que passam a falar de maneira diferente, demonstrando que o convívio com a língua escrita pode ter como conseqüências mudanças na língua oral, nas estruturas lingüísticas e no vocabulário.
“... aprender a ler e escrever significa adquirir uma tecnologia, a de codificar em língua escrita e decodificar a língua escrita; (...) um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado; alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; já o indivíduo letrado, o indivíduo que vive em estado de letramento, é não só aquele que sabe ler e escrever, mas aquele que usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e a escrita, responde adequadamente às demandas sociais de leitura e escrita.” (p. 39 e 40)
Pode-se assim afirmar que, letramento é a condição de quem interage com diferentes portadores, gêneros, funções e tipos de leitura e escrita na vida.
A preocupação, nos dias de hoje, não deve centrar-se apenas em ensinar a ler e a escrever, mas também, e sobretudo, levar as pessoas a utilizarem a leitura e a escrita, envolvendo-se em práticas sociais dessas."
TEXTO: Síntese dos dois primeiros capítulos (O que é Letramento? E O que é Letramento e Alfabetização) do livro: SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Autêntica: Belo Horizonte, 2001. Material elaborado pela Profa. Doutoranda Jaqueline Picetti e pela Profa. Dra. Annamaria Rangel.
Penso que somente pensando, agindo, formulando hipóteses, refletindo e construindo o próprio saber é que a criança irá ler e escrever o mundo.
A criança deve atuar como sujeito do processo de aquisição da língua escrita, por isso tenho ela como um ser ativo na aprendizagem da leitura/escrita, mediante interação com o meio, com o outro e consigo mesma.
Procuro gerar ações, vivenciar com as crianças temas interessantes, estimulando-as com atividades prazeroras de leitura/escrita, utilizando muitas vezes a literatura infantil em projetos interdisciplinares, tentando assim, buscar o sentido daquilo que se lê e escreve, interagindo com o objeto de conhecimento que é a linguagem (oral, escrita, plástica, etc.) trocando conhecimentos e estabelecendo relações com as outras áreas de aprendizagem (interdisciplinariedade).
Destaco, partes do texto LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO, estudado na interdisciplina Fundamentos da Alfabetização – Eixo II - Profª Annamaria Rangel e Profª Jaqueline Picetti:
"Um sujeito letrado é aquele que se envolve em práticas sociais de leitura e escrita.
Uma criança, que mesmo ainda não dominando a técnica da leitura e da escrita, folheia livros, jornais, revistas... finge lê-los, brinca de escrever, escuta histórias lidas por outro, está rodeada de material escrito e percebe seu uso e função, pode ser considerada letrada, pois já entrou no mundo do letramento. Embora, seja considerada analfabeta, pois ainda não aprendeu a ler e escrever.
Uma pessoa letrada é aquela que, além de aprender a ler e a escrever, faz uso dessa aprendizagem, envolves=se em práticas sociais de leitura e escrita. Acredita-se que, essa pessoa, ao tornar-se letrada, muda seu lugar social, seu modo de viver na sociedade, sua inserção na cultura, sua forma de relacionar-se com as outras pessoas, com o contexto etc. Esse processo de letramento pode trazer ao sujeito conseqüências lingüísticas, conforme já mostraram algumas pesquisas: uma pessoa letrada fala de forma diferente de uma iletrada ou analfabeta; depois de concluído o processo de letramento, há adultos que passam a falar de maneira diferente, demonstrando que o convívio com a língua escrita pode ter como conseqüências mudanças na língua oral, nas estruturas lingüísticas e no vocabulário.
“... aprender a ler e escrever significa adquirir uma tecnologia, a de codificar em língua escrita e decodificar a língua escrita; (...) um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado; alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; já o indivíduo letrado, o indivíduo que vive em estado de letramento, é não só aquele que sabe ler e escrever, mas aquele que usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e a escrita, responde adequadamente às demandas sociais de leitura e escrita.” (p. 39 e 40)
Pode-se assim afirmar que, letramento é a condição de quem interage com diferentes portadores, gêneros, funções e tipos de leitura e escrita na vida.
A preocupação, nos dias de hoje, não deve centrar-se apenas em ensinar a ler e a escrever, mas também, e sobretudo, levar as pessoas a utilizarem a leitura e a escrita, envolvendo-se em práticas sociais dessas."
TEXTO: Síntese dos dois primeiros capítulos (O que é Letramento? E O que é Letramento e Alfabetização) do livro: SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Autêntica: Belo Horizonte, 2001. Material elaborado pela Profa. Doutoranda Jaqueline Picetti e pela Profa. Dra. Annamaria Rangel.
Penso que somente pensando, agindo, formulando hipóteses, refletindo e construindo o próprio saber é que a criança irá ler e escrever o mundo.
sábado, 16 de outubro de 2010
A Alegria de Ensinar
Múltiplas Linguagens
Usar bem a língua não necessariamente significa falar e escrever sempre de modo correto, mas adequar à circunstância. Os indivíduos devem dispor da língua de acordo com a situação comunicativa que estão inseridos e os objetivos que pretendem alcançar.
Falar ou escrever bem não é ser capaz de adequar-se às regras da língua, mas é usar adequadamente a língua para produzir um efeito de sentido pretendido numa dada situação (Marcuschi.2001).
A escrita também não é uma modalidade fixa, não é sempre formal/sofisticada/planejada, assim como a fala não é, em todas as situações de comunicação, informal/coloquial e sem planejamento (Kleiman,1995).
Atualmente, numa sociedade letrada, não se lê e se escreve apenas, mas principalmente desenvolve-se a oralidade, a fala.
A variação existente entre linguagem oral e escrita é uma realidade cada vez mais evidente, então, faz-se a importância de dedicarmos tempo de aprendizagem, tanto para a expressão oral quanto para a escrita.Acredito, então, que a utilização da diversidade literária em projetos interdisciplinares, pode contribuir muito para que isso ocorra.
As propostas de trabalho envolvendo aspectos da fala e escrita em sala de aula podem levar o professor a mostrar aos seus alunos, e com eles interpretar e produzir, as diversas possibilidades de expressão na sua língua. Sendo assim , faz-se necessário permitir ao aluno alcançar uma melhor compreensão de como se dá a produção de textos falados e escritos, bem como de que, dependendo do gênero textual, há diferenças maiores e menores entre fala e escrita.
Obs: Texto produzido a partir da Interdisciplina Linguagem e Educação, Eixo VII, módulo I
Referências:
MARCUSCHI, Luís Antônio. Da Fala Para a Escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez,2001.
KLEIMAN, Angela. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas, SP. Mercado de Letras,1995. P. 15-61.
Falar ou escrever bem não é ser capaz de adequar-se às regras da língua, mas é usar adequadamente a língua para produzir um efeito de sentido pretendido numa dada situação (Marcuschi.2001).
A escrita também não é uma modalidade fixa, não é sempre formal/sofisticada/planejada, assim como a fala não é, em todas as situações de comunicação, informal/coloquial e sem planejamento (Kleiman,1995).
Atualmente, numa sociedade letrada, não se lê e se escreve apenas, mas principalmente desenvolve-se a oralidade, a fala.
A variação existente entre linguagem oral e escrita é uma realidade cada vez mais evidente, então, faz-se a importância de dedicarmos tempo de aprendizagem, tanto para a expressão oral quanto para a escrita.Acredito, então, que a utilização da diversidade literária em projetos interdisciplinares, pode contribuir muito para que isso ocorra.
As propostas de trabalho envolvendo aspectos da fala e escrita em sala de aula podem levar o professor a mostrar aos seus alunos, e com eles interpretar e produzir, as diversas possibilidades de expressão na sua língua. Sendo assim , faz-se necessário permitir ao aluno alcançar uma melhor compreensão de como se dá a produção de textos falados e escritos, bem como de que, dependendo do gênero textual, há diferenças maiores e menores entre fala e escrita.
Obs: Texto produzido a partir da Interdisciplina Linguagem e Educação, Eixo VII, módulo I
Referências:
MARCUSCHI, Luís Antônio. Da Fala Para a Escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez,2001.
KLEIMAN, Angela. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas, SP. Mercado de Letras,1995. P. 15-61.
domingo, 10 de outubro de 2010
Atuação do Aluno e do Professor em Projetos Pedagógicos
O Papel do Aluno em Projetos
Fernando Hernández (1998, p.83) nos apresenta uma sequência de síntese da atuação dos docentes e alunos no projeto, indicando nesta, que o aluno: estabelece a possibilidade do tema, realiza a avaliação inicial: O que sabemos ou queremos saber sobre o tema?, realiza propostas de sequenciação e ordenação de conteúdos, busca fontes de informação, compartilha propostas, planeja o trabalho (individual, em pequeno grupo ou turma), realiza o tratamento da informação a partir das atividades, desenvolve trabalho individual , faz auto-avaliação, conhece o próprio processo em relação ao grupo.
Durante o desenvolvimento do projeto, as crianças são levadas a fazer escolhas, aprendem a priorizar objetivos e focalizar assuntos, sendo que, um dos resultados mais significativos dessas ações tem sido a considerável mudança de comportamento dos educandos no que se refere ao convívio com os colegas. Verifica-se, então, um aumento do clima positivo de interação, do diálogo argumentativo e da capacidade de aceitação dos posicionamentos alheios, fortalecendo a autonomia e o sentimento de grupo, unindo as crianças à identidade da escola sem perder a capacidade de julgamento, discernimento crítico e escolha democrática.
O Papel do Professor em Projetos
Hernández (1998, p. 83), na sequencia de síntese de atuação dos docentes e alunos no projeto, citada no tópico anterior, indica que o professor: estabelece os objetivos educativos e de aprendizagem, seleciona os conceitos, procedimentos que prevê possam ser tratados no projeto, pré-sequencializa os possíveis conteúdos a trabalhar em função da interpretação das respostas dos alunos, compartilha propostas, busca um consenso organizativo, preestabelece atividades, apresenta atividades, facilita meios de reflexão, recursos materiais, informação pontual, favorece, recolhe e interpreta as contribuições dos alunos, analisa o processo individual de cada aluno, conhece o próprio processo em relação ao grupo.
No trabalho com projetos interdisciplinares, pode-se dizer que o professor é um intérprete, pois capta idéias e interesses dos alunos, usando técnicas de observações e registros, o professor interpreta as manifestações das crianças. Quanto mais e melhor os professores conhecerem os seus alunos, mais facilmente poderão captar seus interesses, fontes de temas para o desenvolvimento dos projetos de pesquisa. O professor, também, pode ser considerado um pesquisador, pois a medida que o projeto avança, o professor reflete, explora, estuda, pesquisa e planeja possíveis modos de elaborar e estender o tema.
Além de intérprete e pesquisador o professor torna-se também, um divulgador, pois ele necessita muitas vezes comunicar-se com outros segmentos da escola, com os pais dos alunos, com pessoas da comunidade, com palestrantes e etc., dependendo do tema escolhido e das atividades propostas, também, o professor muitas vezes documenta o trabalho, juntamente com seus alunos, através de fotos, filmagens, blogs ou portfólios.
Bibliografia:
HERNÁNDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A Organização do currículo por projetos de trabalho. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. Obs:Texto estudado na interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação- 2009/2
Fernando Hernández (1998, p.83) nos apresenta uma sequência de síntese da atuação dos docentes e alunos no projeto, indicando nesta, que o aluno: estabelece a possibilidade do tema, realiza a avaliação inicial: O que sabemos ou queremos saber sobre o tema?, realiza propostas de sequenciação e ordenação de conteúdos, busca fontes de informação, compartilha propostas, planeja o trabalho (individual, em pequeno grupo ou turma), realiza o tratamento da informação a partir das atividades, desenvolve trabalho individual , faz auto-avaliação, conhece o próprio processo em relação ao grupo.
Durante o desenvolvimento do projeto, as crianças são levadas a fazer escolhas, aprendem a priorizar objetivos e focalizar assuntos, sendo que, um dos resultados mais significativos dessas ações tem sido a considerável mudança de comportamento dos educandos no que se refere ao convívio com os colegas. Verifica-se, então, um aumento do clima positivo de interação, do diálogo argumentativo e da capacidade de aceitação dos posicionamentos alheios, fortalecendo a autonomia e o sentimento de grupo, unindo as crianças à identidade da escola sem perder a capacidade de julgamento, discernimento crítico e escolha democrática.
O Papel do Professor em Projetos
Hernández (1998, p. 83), na sequencia de síntese de atuação dos docentes e alunos no projeto, citada no tópico anterior, indica que o professor: estabelece os objetivos educativos e de aprendizagem, seleciona os conceitos, procedimentos que prevê possam ser tratados no projeto, pré-sequencializa os possíveis conteúdos a trabalhar em função da interpretação das respostas dos alunos, compartilha propostas, busca um consenso organizativo, preestabelece atividades, apresenta atividades, facilita meios de reflexão, recursos materiais, informação pontual, favorece, recolhe e interpreta as contribuições dos alunos, analisa o processo individual de cada aluno, conhece o próprio processo em relação ao grupo.
No trabalho com projetos interdisciplinares, pode-se dizer que o professor é um intérprete, pois capta idéias e interesses dos alunos, usando técnicas de observações e registros, o professor interpreta as manifestações das crianças. Quanto mais e melhor os professores conhecerem os seus alunos, mais facilmente poderão captar seus interesses, fontes de temas para o desenvolvimento dos projetos de pesquisa. O professor, também, pode ser considerado um pesquisador, pois a medida que o projeto avança, o professor reflete, explora, estuda, pesquisa e planeja possíveis modos de elaborar e estender o tema.
Além de intérprete e pesquisador o professor torna-se também, um divulgador, pois ele necessita muitas vezes comunicar-se com outros segmentos da escola, com os pais dos alunos, com pessoas da comunidade, com palestrantes e etc., dependendo do tema escolhido e das atividades propostas, também, o professor muitas vezes documenta o trabalho, juntamente com seus alunos, através de fotos, filmagens, blogs ou portfólios.
Bibliografia:
HERNÁNDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A Organização do currículo por projetos de trabalho. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. Obs:Texto estudado na interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação- 2009/2
sábado, 2 de outubro de 2010
Pedagogia de Projetos
Nos dias atuais, cada vez mais se torna imprescindível o desenvolvimento de propostas pedagógicas que valorizem a iniciativa e a participação ativa dos educandos.
No que se refere ao desenvolvimento humano, os avanços das pesquisas científicas, tem apontado que a criança, desde o período de gestação da mãe, já se encontra vinculada e interagindo com o meio. Estas pesquisas também se direcionam para a relação existente entre aprendizagem e desenvolvimento.
Neste sentido, é interessante observar o pensamento de Vygotsky (1988), no qual o sujeito é interativo, constrói seus conhecimentos de forma inter e intrapessoal: primeiramente constrói com os outros e o meio e depois organiza e elabora individualmente. É por meio da troca com outros sujeitos e consigo mesmo que se vai internalizando conhecimentos, papéis e funções sociais, permitindo assim a constituição da consciência coletiva.
No século XX, a criança foi reconhecida pela sua capacidade de criar, por seu entusiasmo em conhecer a própria vida e pelo seu poder de sensibilidade.
Vários estudos foram sendo desenvolvidos, no decorrer deste século com o objetivo de conhecer a visão de mundo e a imaginação infantil, os sentimentos das crianças e como se dá o desenvolvimento das aprendizagens das mesmas, como por exemplo pode-se citar estudos realizados por John Dewey (1859 – 1952).
Estes estudos realizados, nos levaramm a perceber a necessidade de procedermos a uma educação socialmente qualificada e de intervenção educativa essencial, fazendo-se necessário haver oportunidades para que a criança vivencie plenamente as múltiplas linguagens, que envolvem os diversificados aspectos que integram o seu desenvolvimento.
Dewey (1978) acreditava que, mais do que uma preparação para a vida, a educação era a própria vida, para este estudioso, aprende-se participando, vivenciando sentimentos, tomando atitudes diante de fatos, escolhendo procedimentos para atingir determinados objetivos e ensina-se não só pelas respostas dadas, mas principalmente pelas experiências proporcionadas pelos problemas criados, pela ação desencadeada.
Foi então que inspirado pelas teorias e experiências de Dewey, o educador norte-americano William Kilpatrick (1871 – 1965) criou o método de projetos.
Em setembro de 1918, uma das mais importantes revistas de educação, Teachers College Recort, divulgou um artigo no qual este autor explica e denomina o "Método de Projetos". Tal proposta caracteriza-se como uma forma de integração curricular e preocupa-se com o "interesse" que deve acompanhar o trabalho pedagógico de modo a suscitar no aluno a vontade de saber. O embasamento teórico de Kilpatrick estava fundamentado nos estudos de uma "escola ativa" de John Dewey. Naquela época os conceitos científicos não eram construídos com os alunos, que deveriam memorizar os conhecimento "aprendidos". Deste modo, não proporcionavam uma melhor inserção e participação das crianças em seus ambientes de circulação.
Kilpatrick (1967) destaca três questões indispensáveis para o planejamento de projetos: "Como se realiza a aprendizagem; Como a aprendizagem intervém na vida para melhorá-la; Que tipo de vida é melhor". (KILPATRICK, 1967, apud SANTOMÉ, 1988, p.205).
Atualmente a pedagogia de projetos é discutida por diferentes autores: Santomé e Hernández na Espanha, Jolibert na França e Miguel Arroyo no Brasil, entre outros.
De acordo com Santomé (1998):
O principal ponto de partida do método de projetos deriva da seguinte filosofia: por que não fazer dentro da sala de aula o que se faz continuamente na rua, no ambiente virtual verdadeiro?[...] o método de projetos desenvolve-se com a finalidade de resolver os problemas de meninos e meninas em suas vidas cotidianas, como construir uma cabana, preparar uma festa local, construir uma pequena horta, proteger e ajudar um animal ferido, etc. (SANTOMÉ, 1998, p.204)
Hernández (1998) nos contempla com a seguinte idéia:
Não existem temas que não possam ser abordados através de projetos. Freqüentemente o sentido de novidade, de adentrar-se nas informações e problemas que normalmente não se encontram nops programas escolares, mas que o aluno conhece através dos meios de comunicação, conduz a uma busca em comum da informação, abrindo múltiplas possibilidades de aprendizagem, tanto para os alunos como para o professorado. Tudo isso não impede que os docentes também possam e devam, propor aqueles temas que considerem necessários, sempre e quando mantenham uma atitude explicativa similar à que se exige dos alunos. ( HERNÁNDES, 1998, p.68).
Miguel Arroyo (1994), defende a presença na escola de temas emergentes, de um currículo plural e aponta que:
Se temos como objetivo o desenvolvimento integral dos alunos numa realidade plural, é necessário que passemos a considerar as questões e problemas enfrentados pelos homens e mulheres de nosso tempo como objeto de conhecimento. O aprendizado e vivência das diversidades de raça, gênero, classe, a relação com o meio ambiente, a vivência equilibrada da afetividade e sexualidade, o respeito à diversidade cultural, entre outros, são temas cruciais com que, hoje todos nós nos deparamos e, como tal, não podem ser desconsiderados pela escola". (ARROYO, 1994, p.31)
OBS: Este texto foi elaborado a partir de leituras e pesquisas realizadas através da Interdisciplina Didática Planejamento e Educação - 2009/2 - Enfoque Temático 4
Bibliografia:
VYGOTSKY, Lev S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
HERNÁNDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A Organização do currículo por projetos de trabalho. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.
DEWEY, John . Vida e Educação. São Paulo: Melhoramentos, 1978.
SANTOMÉ, Jurjo T. Globalização e interdisciplinariedade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
ARROYO, Miguel. Escola Plural. Proposta Pedagógica Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte. Belo Horizonte: SMED, 1994.
KILPATRICK, 1967, apud SANTOMÉ, Jurjo T. Globalização e interdisciplinariedade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
No que se refere ao desenvolvimento humano, os avanços das pesquisas científicas, tem apontado que a criança, desde o período de gestação da mãe, já se encontra vinculada e interagindo com o meio. Estas pesquisas também se direcionam para a relação existente entre aprendizagem e desenvolvimento.
Neste sentido, é interessante observar o pensamento de Vygotsky (1988), no qual o sujeito é interativo, constrói seus conhecimentos de forma inter e intrapessoal: primeiramente constrói com os outros e o meio e depois organiza e elabora individualmente. É por meio da troca com outros sujeitos e consigo mesmo que se vai internalizando conhecimentos, papéis e funções sociais, permitindo assim a constituição da consciência coletiva.
No século XX, a criança foi reconhecida pela sua capacidade de criar, por seu entusiasmo em conhecer a própria vida e pelo seu poder de sensibilidade.
Vários estudos foram sendo desenvolvidos, no decorrer deste século com o objetivo de conhecer a visão de mundo e a imaginação infantil, os sentimentos das crianças e como se dá o desenvolvimento das aprendizagens das mesmas, como por exemplo pode-se citar estudos realizados por John Dewey (1859 – 1952).
Estes estudos realizados, nos levaramm a perceber a necessidade de procedermos a uma educação socialmente qualificada e de intervenção educativa essencial, fazendo-se necessário haver oportunidades para que a criança vivencie plenamente as múltiplas linguagens, que envolvem os diversificados aspectos que integram o seu desenvolvimento.
Dewey (1978) acreditava que, mais do que uma preparação para a vida, a educação era a própria vida, para este estudioso, aprende-se participando, vivenciando sentimentos, tomando atitudes diante de fatos, escolhendo procedimentos para atingir determinados objetivos e ensina-se não só pelas respostas dadas, mas principalmente pelas experiências proporcionadas pelos problemas criados, pela ação desencadeada.
Foi então que inspirado pelas teorias e experiências de Dewey, o educador norte-americano William Kilpatrick (1871 – 1965) criou o método de projetos.
Em setembro de 1918, uma das mais importantes revistas de educação, Teachers College Recort, divulgou um artigo no qual este autor explica e denomina o "Método de Projetos". Tal proposta caracteriza-se como uma forma de integração curricular e preocupa-se com o "interesse" que deve acompanhar o trabalho pedagógico de modo a suscitar no aluno a vontade de saber. O embasamento teórico de Kilpatrick estava fundamentado nos estudos de uma "escola ativa" de John Dewey. Naquela época os conceitos científicos não eram construídos com os alunos, que deveriam memorizar os conhecimento "aprendidos". Deste modo, não proporcionavam uma melhor inserção e participação das crianças em seus ambientes de circulação.
Kilpatrick (1967) destaca três questões indispensáveis para o planejamento de projetos: "Como se realiza a aprendizagem; Como a aprendizagem intervém na vida para melhorá-la; Que tipo de vida é melhor". (KILPATRICK, 1967, apud SANTOMÉ, 1988, p.205).
Atualmente a pedagogia de projetos é discutida por diferentes autores: Santomé e Hernández na Espanha, Jolibert na França e Miguel Arroyo no Brasil, entre outros.
De acordo com Santomé (1998):
O principal ponto de partida do método de projetos deriva da seguinte filosofia: por que não fazer dentro da sala de aula o que se faz continuamente na rua, no ambiente virtual verdadeiro?[...] o método de projetos desenvolve-se com a finalidade de resolver os problemas de meninos e meninas em suas vidas cotidianas, como construir uma cabana, preparar uma festa local, construir uma pequena horta, proteger e ajudar um animal ferido, etc. (SANTOMÉ, 1998, p.204)
Hernández (1998) nos contempla com a seguinte idéia:
Não existem temas que não possam ser abordados através de projetos. Freqüentemente o sentido de novidade, de adentrar-se nas informações e problemas que normalmente não se encontram nops programas escolares, mas que o aluno conhece através dos meios de comunicação, conduz a uma busca em comum da informação, abrindo múltiplas possibilidades de aprendizagem, tanto para os alunos como para o professorado. Tudo isso não impede que os docentes também possam e devam, propor aqueles temas que considerem necessários, sempre e quando mantenham uma atitude explicativa similar à que se exige dos alunos. ( HERNÁNDES, 1998, p.68).
Miguel Arroyo (1994), defende a presença na escola de temas emergentes, de um currículo plural e aponta que:
Se temos como objetivo o desenvolvimento integral dos alunos numa realidade plural, é necessário que passemos a considerar as questões e problemas enfrentados pelos homens e mulheres de nosso tempo como objeto de conhecimento. O aprendizado e vivência das diversidades de raça, gênero, classe, a relação com o meio ambiente, a vivência equilibrada da afetividade e sexualidade, o respeito à diversidade cultural, entre outros, são temas cruciais com que, hoje todos nós nos deparamos e, como tal, não podem ser desconsiderados pela escola". (ARROYO, 1994, p.31)
OBS: Este texto foi elaborado a partir de leituras e pesquisas realizadas através da Interdisciplina Didática Planejamento e Educação - 2009/2 - Enfoque Temático 4
Bibliografia:
VYGOTSKY, Lev S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
HERNÁNDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A Organização do currículo por projetos de trabalho. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.
DEWEY, John . Vida e Educação. São Paulo: Melhoramentos, 1978.
SANTOMÉ, Jurjo T. Globalização e interdisciplinariedade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
ARROYO, Miguel. Escola Plural. Proposta Pedagógica Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte. Belo Horizonte: SMED, 1994.
KILPATRICK, 1967, apud SANTOMÉ, Jurjo T. Globalização e interdisciplinariedade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
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