sábado, 20 de novembro de 2010

Hora de Refletir!


Penso que esta mensagem é bastante apropriada para este momento de finalização dos nossos trabalhos.
NÃO DESISTA DOS SEUS SONHOS
'Quando estabelecemos metas específicas é muito maior a nossa chance de conquistarmos nossos sonhos. Dedicação e empenho também são requisitos indispensáveis nessa dura jornada.
No entanto, mais importante do que tudo é acreditarmos efetivamente na própria capacidade de atingirmos os objetivos propostos, fazendo e dando o melhor de nós.
Muitos serão aqueles que, pelas mais variadas razões, colocarão obstáculos em nossa caminhada. Alguns dirão que nosso sonho é uma grande bobagem. Ou, ainda, que se trata de muito esforço à toa. Outros falarão que não somos capazes de alcançá-los e que deveríamos optar por objetivos mais fáceis.
E assim, muitos desistem da luta, por medo, por preguiça ou porque acreditaram nas previsões negativas dos outros.
Porém, nossos sonhos continuarão lá, dentro de nossos corações e diante de nossos olhares. Mesmo que deixemos de nos esforçar para ir ao encontro deles, eles permanecerão fazendo parte de nós, como uma tarefa não cumprida. Projetos nobres e ideais justos não devem ser abandonados nunca.
Convictos de sua importância perante a vida, precisamos de esforço para alcançá-los, não importando quantas tentativas sejam necessárias para isso.
Que o seu dia seja uma bênção, você é muito especial, nunca desista de um sonho ou de um projeto, lembre-se que você é capaz e que o Senhor está sempre ao lado.'

Esta mensagem foi retirada do site:

http://www.mensagensvirtuais.xpg.com.br/mensagem-Nao-desista-dos-seus-sonhos/ (acessado em 20/11/2010)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Projeto: Vamos Ajudar Nosso Planeta!




Justificativa: Devemos sensibilizar as crianças em relação aos problemas ambientais, mostrando que o futuro está em suas mãos, no ar que respiramos, na água que bebemos, onde e como vivemos. Tudo serve para indicar que atitudes de degradação e deterioração da natureza não podem ser tratadas com indiferença, nem pela sociedade, nem pela escola. Não adianta cobrar do governo e dos outros, atitudes que ainda pessoalmente não conseguimos ter.
Dentro deste projeto foi trabalhada a história infantil: "A Doença da Terra" da autora Maria Aparecida Pinceratti (Curitiba: Arco Íris,1995-2ª Edição, Literatura Infanto Juvenil), a qual proporcionou o desenvolvimento de diálogo sobre os problemas ambientais relatados na história e construção de texto coletivo sobre os motivos da "doença da terra".
Neste mesmo projeto foi apresentada a história infantil: "Por que Economizar Água?" de Jen Green e Mike Gordon. (São Paulo: Scipione, 2004. Coleção valores). Através desta história foram formadas frases com dicas para economizar água , as quais foram escritas em mini-panfletos, para distribuição em outras turmas da escola, na tentativa de conscientizar outras pessoas sobre a importância de todos se preocuparem com este líquido tão precioso que não pode ser desperdiçado.

A literatura infantil, não pode ser utilizada apenas como um pretexto para o ensino da leitura e para o incentivo à criação do hábito de ler, para que a obra literária seja utilizada como um objeto mediador de conhecimento, ela necessita estabelecer relações entre teoria e prática, possibilitando ao professor atingir determinadas finalidades educativas.
Aliar a literatura infantil em uma metodologia de ensino por projetos nas séries iniciais é uma das possibilidades que evidencia bons resultados no ensino da linguagem e em muitas outras áreas de conhecimento. Percorrendo como leitores nas páginas desenvolvidas neste trabalho, depara-se muitas vezes com o desejo de abordar questões essenciais que permeiam o estudo da literatura infantil, da pedagogia de projetos interdisciplinares, da criança, da escola, dos docentes, dos pais, do social, do ético, do filosófico, do psicanalítico, enfim de toda a complexidade presente na discussão do universo literário infantil e pedagógico.
Através deste trabalho, passeia-se rapidamente pelo fantástico e vasto mundo da literatura infantil colocando em relevância questões essenciais para o educador, sensibilizando-o no sentido de valorizar a literatura como instrumento importante para as diversas aprendizagens, podendo ela ser bem contextualizada em um assunto abordado num projeto interdisciplinar, que cria condições para a participação ativa dos alunos em um clima de criação, de descoberta, de colaboração e respeito mútuo, despertando possibilidades para aprendizagens significativas.


Para Joana Cavalcanti:

É importante que o educador compreenda que trabalhar com Literatura infanto-juvenil é formar sensibilidades, provocar olhares, desconstruir contextos, possibilitar caminhos que se abrem para o múltiplo, poético e sagrado universo humano. (CAVALCANTI, 2004, p.123)
Trabalhar com a literatura infantil através de uma ação pedagógica adequada à situação cultural e social da criança, é sem dúvida um desafio constante, pode-se dizer em uma linguagem bastante popular que aliar a literatura infantil à projetos interdisciplinares nas séries iniciais é como "unir o útil ao agradável".


Bibliografia:
CAVALCANTI, Joana. Caminhos da Literatura Infantil e Juvenil: dinâmicas e vivências na ação pedagógica. São Paulo: Paulus, 2004.

domingo, 7 de novembro de 2010

Projeto Contos de Fadas



Justificativa: Levando em conta o fato de toda a semana os alunos retirarem livros na biblioteca para realizarem leituras em casa, chamaram-me a atenção as obras retiradas, que na maioria das vezes são Contos de Fadas. O Patinho Feio, Os Três Porquinhos, Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, Pinóquio, Peter Pan, João e Maria e a Pequena Sereia são as preferidas dos alunos. Tendo em vista esta preferência da turma resolvi trazer para a sala de aula, de maneira lúdica e em atividades diversas integradas em algumas disciplinas, o mundo Mágico dos Contos de Fadas.

Os contos de fadas são histórias muito interessantes porque as crianças se identificam com elas, e passam a querer ouvi-las incontáveis vezes, por sentir que naquele personagem há algo semelhante ao que vive ou sente no momento.

Cito agora, alguns trechos esclarecedores da Obra "Como e por que ler Clássicos Universais desde cedo" de Ana Maria Machado:

Clássico não é livro antigo e fora de moda. É livro eterno que não sai de moda.
O primeiro contato com um clássico, na infância e na adolescência, não precisa ser original. O ideal mesmo é uma adaptação bem-feita e atraente.
Muita gente fala em prazer da leitura, mas às vezes essa noção fica um pouco confusa. Claro existe um elemento divertido, de entretenimento, em acompanhar uma história engraçada, emocionante ou cheia de peripécias. É uma das alegrias que o livro pode proporcionar, mas essa é apenas a satisfação mais simples, evidente e superficial. Há muito mais do que isso. Muito mesmo, como sabe qualquer leitor. (...) a leitura dos bons livros de literatura traz também ao leitor o outro lado dessa moeda: o contentamento de descobrir em um personagem alguns elementos em que ele se reconhece plenamente. Lendo uma história, de repente descobrimos nela umas pessoas que, de alguma forma, são tão idênticas a nós mesmos, que parecem uma espécie de espelho. Como estão, porém em outro contexto são fictícias, nos permitem um certo distanciamento e acabam nos ajudando a entender melhor o sentido de nossas próprias experiências. Essa dupla capacidade de nos carregar para outros mundos e, paralelamente, nos propiciar uma intensa vivência enriquecedora é um dos grandes prazeres de uma boa leitura. (MACHADO, 2002, p.15, 19 e 20)

O projeto envolvendo os Contos de Fadas foi bastante rico, pois proporcionou aos alunos muita imaginação, curiosidade, reflexão sobre a realidade, busca pelo conhecimento, desenvolvimento da linguagem, além de trabalhar as emoções, a atenção e a observação.
As histórias trabalhadas pelos alunos foram Pinóquio, Chapeuzinho Vermelho, Patinho Feio, Os Três Porquinhos e Branca de Neve.
Realizamos atividades bastante diversificadas a partir das mesmas, como: teatro de fantoches, criação de histórias diferentes embasadas nas originais, construção de adições e multiplicações, estudo de diferentes moradias, pesquisa sobre animais ovíparos e vivíparos, brincadeiras musicais, reescrita das histórias, trabalhos em dobradura e outras atividades.


Bibliografia:
MACHADO, Ana Maria. Como e porque ler os clássicos universais desde cedo – Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Literatura em Projetos Interdisciplinares



•LITERATURA INFANTIL EM PROJETOS INTERDISCIPLINARES
Através da utilização da literatura infantil interligada a um ensino por projetos, a aprendizagem poderá ganhar um sentido bastante amplo, completo e rico pois a educação deve ser um espaço para descobertas obtidas através da participação e colaboração ativa de cada aluno com seus parceiros em todos os momentos, possibilitando assim, a construção de sujeitos autônomos e cooperativos, críticos, sensíveis e preocupados com situações vivenciadas por si e pelos outros.
A CONTRIBUIÇÃO DA LITERATURA INFANTIL EM PROJETOS INTERDISCIPLINARES NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Em projetos interdisciplinares, o confronto de opiniões, a motivação, as interações sociais, o trabalho cooperativo e a exploração dos sentimentos, das emoções e da sensibilidade, possibilitarão à criança condições que asseguram o caráter formativo das atividades, através de uma boa orientação do professor.
Cabe aos professores, acreditarem e terem esperança de que a escola pode ser atualmente, o melhor espaço para que ocorra uma mudança cultural de idéias e valores, e isso poderá ocorrer, através da literatura e da pedagogia de projetos, que unidas abrem portas para o reconhecimento e o conhecimento de infinitos mundos: dentro e fora de nós mesmos e de interação com os outros.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) da Língua Portuguesa mencionam o ensino por meio de projetos. Segundo os autores:

Os projetos são excelentes situações para que os alunos produzam textos de forma contextualizada - além do que, dependendo de como se organizam, exigem leitura, escuta de leituras, produção de textos orais, estudo, pesquisa ou outras atividades. Podem ser de curta ou média duração, envolver ou não outras áreas do conhecimento e resultar em diferentes produtos: uma coletânea de textos de um mesmo gênero (poemas, contos de assombração ou de fadas, lendas, etc, um livro sobre um tema pesquisado, uma revista sobre vários temas estudados [...]. Os projetos além de oferecerem reais condições de produção de textos escritos, carregam exigências de grande valor pedagógico: podem apontar a necessidade de ler e analisar uma grande variedade de textos e portadores do tipo que se vai produzir: como se organizam, que características possuem ou quais tem mais qualidade[...]; por intermédio dos projetos é possível uma intersecção entre conteúdos de diferentes áreas: por um lado, há os projetos da área da Língua Portuguesa que, em função do objetivo de trabalhar com textos informativos, privilegiam assuntos de outras áreas [...]; os projetos favorecem o necessário compromisso do aluno com sua própria aprendizagem. (PCNs, 1997, v.2, p.70-72).

Pode-se aproveitar um projeto que esteja sendo trabalhado, referente a um determinado assunto, e pensando nisso encaixar um livro, afinal, encontra-se atualmente uma diversidade muito grande de obras literárias, com diferentes narrativas que podem ser aproveitadas em variados temas escolhidos nos projetos iterdisciplinares. O conteúdo dos livros serve para divertimento e também para explorar temas, os mais diversos, ligados direta ou indiretamente às áreas do conhecimento e aos temas transversais.
As histórias infantis são grandes responsáveis pela aprendizagem, de uma forma lúdica elas estimulam a aquisição da leitura e da escrita, transmitem valores essenciais à convivência humana. Cada vez que são contadas de forma criativa, transcendem o universo ficcional, pois agregam conhecimentos ideologias e ressignificam o mundo.

Bibliografia:

BRASIL. Ministério da Educação: Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa, v. 2, Brasília: MEC/SEF, 1997.